Resenha | A última festa, Lucy Foley

Um grupo de amigos da época da faculdade se reúne todo o final de ano para passar a virada do ano juntos. Claro, que ao longo dos anos, o grupo vai crescendo, pois vão conhecendo pessoas, casando e assim aumentando a roda de amigos. E no presente da história, eles se encontram em um dos lugares mais exclusivos das Terras Altas da Escócia, só que o que eles não esperavam é que um crime iria acontecer, e todos eles, incluindo os empregados da pousada seriam suspeitos dessa tragédia.

Quero deixar claro de antemão que achei a história bem razoável, então essa resenha será curtinha por motivos de eu não gostar de falar mal de livros, mas também não irei elogiar se essa não for a minha opinião verdadeira. Os motivos que levaram a obra não me agradar são inteiramente pessoais.

Meu primeiro ponto: houve uma onda de comparação com a consagrada Rainha do Crime, Agatha Christie. Dando uma olhada no roteiro até parece uma história dela, mas a semelhança para por aí. Ao contrário de incontáveis romances que li com Hércule Poirot ou Miss Marple, em nenhum momento senti interesse pelo que estava acontecendo em A Última Festa.

A escrita é arrastada e sem sal. Os personagens são rasos e um crime é jogado a solta para quem sabe aguçar o leitor a se interessar pelo mistério. A autora tinha bons elementos para fazer um ótimo thriller, mas falhou na hora de juntá-los. Outro ponto: praticamente todos os personagens têm um ponto de vista, ou seja, todos narrarão em algum momento um capítulo, e na minha opinião, não creio que esse artifício funcione em uma história de mistério.

Agradeço imensamente a editora por ter enviado o livro para mim, mas infelizmente não tenho coisas muito boas pra falar dessa vez. Até mais.

Exemplar cedido em parceria com a editora.

Título: A última festa
Autor: Lucy Foley
Tradução: Marina Vargas
Editora: Intrínseca
Ano: 2019
Páginas: 304
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Sinopse: Programado para acontecer em um cenário idílico, o réveillon que Miranda, Katie e os outros amigos que conheceram na faculdade passarão juntos este ano promete refeições deliciosas regadas a champanhe, música, jogos e conversas descontraídas.
No entanto, as tensões começam já na viagem de trem — o grupo não tem mais nada em comum além de um passado de convivência, feridas jamais cicatrizadas e segredos potencialmente destrutivos.
E então, em meio à grande festa da última noite do ano, o fio que os mantém unidos enfim arrebenta. No dia seguinte, alguém está morto e uma forte nevasca impede a vinda do resgate. Ninguém pode entrar. Ninguém pode sair. Nem o assassino.
Contada em flashbacks a partir das perspectivas dos vários personagens, a história deste malfadado encontro é um daqueles mistérios de assassinato cheio de tensão e de ritmo perfeito. Com uma trama assustadora e brilhantemente construída, A última festa planta no leitor a semente da dúvida: será que velhos amigos são sempre os melhores amigos?